Esta é a segunda aventura do detetive particular Takayuki Yagami; um spin-off da popular, robusta e distorcida saga Yakuza da Sega. Ele vive na mesma região que Kamurocho, as mesmas gangues yakuza vagam pelas ruas e há encontros ocasionais de personagens secundários e, bem, estranhos. Mas ao invés de dar um soco na cara dos punks em nome da justiça ou da honra, que era o estilo do protagonista Kazuya Kiryu em Yakuza, Yagami luta com o poder de seu distintivo de advogado, evidências de drones e… às vezes (leia-se: frequentemente) chuta bandidos na cara.
A sequência se aproxima ainda mais de uma espécie de drama televisivo serializado, pontuado por brigas, perseguições e melodrama. Para quem já jogou a série antes, é um terreno familiar, mas com uma história mais séria (realista) centrada em questões de bullying e suicídio nas escolas japonesas, que está ligada a uma miríade de tramas que abrangem o sistema legal, a política e o crime organizado.
Yagami tem vários estilos de luta para dominar, enquanto há interesses amorosos, gaiolas de batedura, mahjong, pistas de skate e outras atividades nas quais você pode passar ainda mais horas. No PS5, Julgamento perdido parece fantástico. O combate é fluido e as áreas recriadas em Tóquio e Yokohama costumam estar repletas de pedestres, lojas e pontos de interesse. Enquanto Yakuza: Como um dragão levou a franquia em uma nova direção (baseada em turnos, mais ridícula), Julgamento perdido mantém o estilo de jogo combativo da série Yakuza, com um novo herói que, no final das contas, nos fascinou.
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