A Meta enviou uma carta ao procurador-geral da Califórnia na quinta-feira, instando-o a impedir que a OpenAI se torne uma empresa com fins lucrativos, argumentando que seria uma medida prejudicial e poderia resultar na proliferação de startups semelhantes que inicialmente se apresentam como beneficentes, mas visam lucro a longo prazo. A carta da Meta Platforms ao procurador-geral Rob Bonta, que foi divulgada pela primeira vez em novembro, também solicitava o bloqueio da conversão da OpenAI.
No documento, a Meta alega que a OpenAI conseguiu arrecadar bilhões de dólares de investidores como uma organização sem fins lucrativos e agora busca alterar seu status sem abrir mão das vantagens que a ajudaram a chegar onde está. A Meta afirma que a OpenAI não deveria violar a lei ao transferir ativos construídos como instituição de caridade para benefício privado. Além disso, a carta pede ao Procurador-Geral que investigue as práticas anteriores da OpenAI como organização sem fins lucrativos. O Engadget entrou em contato com a OpenAI para obter comentários.
A carta da Meta também expressa apoio a Elon Musk e Shivon Zilis em sua representação dos interesses públicos no processo de Musk contra a OpenAI. Musk anteriormente pressionou a OpenAI para se tornar uma empresa com fins lucrativos com ele no comando.
Em resposta à carta da Meta, o presidente do conselho da OpenAI, Bret Taylor, afirmou que qualquer reestruturação potencial garantiria que a organização sem fins lucrativos continuasse a existir e prosperar, recebendo valor total por suas operações atuais. Ele enfatizou que uma possível transição para uma empresa com fins lucrativos permitiria à OpenAI cumprir sua missão de forma mais eficaz.
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