O governo russo decidiu proibir a mineração de criptomoedas em dez regiões por um período de seis anos, devido às altas taxas de consumo de energia do setor. As criptomoedas são conhecidas por serem bastante exigentes em termos de energia, o que levou à proibição anunciada pela Rússia.
A proibição entrará em vigor em 1º de janeiro e durará até 15 de março de 2031. O Conselho de Ministros do país alertou que novas proibições podem ser implementadas em outras regiões durante picos de demanda energética. No entanto, a proibição poderá ser flexibilizada ou modificada em algumas regiões, caso uma comissão governamental determine que as mudanças na demanda de energia justifiquem tal ação.
Para regular a atividade de mineração de criptomoedas, os mineiros devem se registrar no Ministério do Desenvolvimento Digital e o consumo de energia é monitorado de perto. Apesar da proibição da utilização de criptomoedas, a Rússia permite pagamentos internacionais, o que é visto como uma estratégia para contornar possíveis sanções.
A Rússia não está sozinha na decisão de restringir a mineração de criptomoedas devido ao alto consumo de energia. Kosovo também tomou medidas para economizar eletricidade durante uma crise energética, enquanto Angola foi ainda mais além ao criminalizar a atividade de mineração. Vários países europeus estão implementando regulamentações rigorosas devido à escassez de energia no setor.
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