Amazon pagará à OSHA US$ 145.000 em compensação de segurança no local de trabalho

A Administração de Segurança e Saúde Ocupacional chegou a um acordo com a Amazon sobre supostas condições de trabalho perigosas em dez instalações da gigante da tecnologia. Segundo os termos do acordo, a Amazon pagará uma multa de US$ 145 mil e deverá implementar “medidas ergonômicas em toda a empresa” para reduzir o risco de lesões nos trabalhadores. A OSHA também continuará a inspecionar as instalações durante os próximos dois anos. Do lado do governo, a OSHA retirará nove das dez citações ergonômicas contra a empresa.

Lesões ergonômicas também são conhecidas como distúrbios musculoesqueléticos. Isso pode incluir entorses e distensões sofridas no trabalho.

Um representante do Departamento do Trabalho disse à ABC Notícias que este acordo é “o maior do gênero” e “resolverá todas as reivindicações ergonômicas pendentes” contra a Amazon. No entanto, isso não terá impacto em uma investigação separada atualmente em andamento pela Procuradoria dos EUA para o Distrito Sul de Nova York sobre a Amazon que supostamente escondeu lesões no local de trabalho. A Amazon negou essas acusações.

A força de trabalho da Amazon também ganhou as manchetes esta semana, quando começaram as greves em várias instalações na Califórnia, Geórgia, Illinois e Nova York. Membros do sindicato Teamsters organizaram a iniciativa, com vários ramos sindicais votando para tomar medidas contra a empresa. Os Teamsters pediram à Amazon que negociasse condições de trabalho, salários e benefícios, pedindo à empresa que concordasse com as datas de negociação de um contrato até 15 de dezembro. Jornalistas locais de Portão do Inferno capturaram imagens do primeiro dia de greves no Queens, Nova York, mostrando um piquete pacífico interrompido pela polícia local, que supostamente ergueu barricadas para permitir que empreiteiros entrassem e saíssem do centro de distribuição da Amazon.

“Se o seu pacote chegar atrasado durante as férias, você pode culpar a ganância insaciável da Amazon”, disse o presidente geral dos Teamsters, Sean M. O’Brien, em uma mensagem da organização. «Demos à Amazon um prazo claro para chegar à mesa e fazer a coisa certa por parte de nossos membros. Eles o ignoraram.»

FONTE

Por Staff

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