Os sindicatos de caminhoneiros de cinco outras instalações da Amazon votaram pela greve, após ações semelhantes em Nova York e Illinois. A Irmandade Internacional de Caminhoneiros (IBT) anunciou em um comunicado que os membros do sindicato aprovaram «por unanimidade» medidas para autorizar greves em quatro fábricas no sul da Califórnia e em uma quinta fábrica em Atlanta.
De acordo com os dados, as quatro fábricas do sul da Califórnia estão localizadas em City of Industry, Palmdale, Victorville e San Bernardino. Isso eleva para oito o número total de instalações da Amazon que autorizaram greves de trabalhadores. O total inclui instalações em Skokie, Illinois, Staten Island e Queens. O IBT representa pouco menos de 10 mil trabalhadores em 10 instalações da Amazon em todo o país.
Estes estabelecimentos aprovaram uma greve em plena época de compras natalinas, uma das épocas mais movimentadas e lucrativas do ano para o gigante do varejo online. De acordo com declarações da IBT, os trabalhadores da Amazon entraram em greve para protestar contra os baixos salários, as condições de trabalho perigosas e a “recusa ilegal da Amazon em reconhecer o seu sindicato”.
O presidente geral da Teamsters, Sean N. O’Brien, disse no comunicado que a Amazon não forneceu remuneração e proteção adequadas para sua força de trabalho. Se as suas exigências forem ignoradas, O’Brien diz que as greves começarão.
“Os trabalhadores da Amazon querem ter uma boa vida, ter cuidados de saúde decentes e estar seguros no trabalho”, disse O’Brien. “Eles são feitos com desrespeito e se a Amazon continuar a pressioná-los, isso os levará à greve.”
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