A TSMC é a primeira beneficiária da Lei CHIPS a receber parte do dinheiro prometido pelo governo. A administração Biden finalizou as doações para a TSMC, que espera receber US$ 6,6 bilhões em doações como parte do acordo para aumentar a produção de semicondutores nos Estados Unidos. A TSMC também irá emprestar outros US$ 5 bilhões do governo para financiar a expansão de seu complexo de três fábricas de US$ 65 bilhões no Arizona. Segundo a Bloomberg, a empresa está recebendo pelo menos US$ 1 bilhão do total antes do final do ano, pois já atendeu a um determinado conjunto de requisitos.
Em outubro, uma empresa de pesquisa canadense descobriu que a Huawei estava usando chips da TSMC para seus aceleradores de inteligência artificial, apesar de isso violar as sanções do governo dos EUA. A TSMC negou qualquer relação de trabalho com a Huawei e interrompeu os envios ao cliente que pode ter enviado ilegalmente seus chips para a Huawei. Também decidiu parar de produzir chips avançados de IA para seus clientes chineses, alegadamente porque queria demonstrar ao governo americano que «não está agindo contra os interesses dos EUA».
«O acordo definitivo de hoje com a TSMC – o principal fabricante mundial de semicondutores avançados – estimulará US$ 65 bilhões em investimento privado para construir três instalações de última geração no Arizona e criar dezenas de milhares de empregos até o final da década. A primeira das três instalações da TSMC está a caminho de ser totalmente inaugurada no início do próximo ano», disse o presidente Joe Biden em um comunicado.
Outras empresas, como Intel e Samsung, ainda aguardam financiamento. Grupos empresariais estão supostamente instando o governo a finalizar os acordos da Lei CHIPS antes que Biden deixe o cargo. Embora não estejam preocupados com o fato de a nova administração acabar com a Lei CHIPS, que gozava de apoio bipartidário, aparentemente querem evitar a possibilidade de ter que renegociar com o governo.
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